
SÃO PAULO - Falta menos de um mês para os shows de Madonna no Brasil, mas alguns não agüentaram a ansiedade e já conferiram as apresentações da turnê "Sticky & Sweet" em países da Europa ou nos EUA. O administrador Marcelo Macedo, de 32 anos, é um desses casos. Fã de carteirinha da cantora, foi ao show da diva em 1993 aqui no Brasil e conferiu as turnês "Drowned World" (2001), "Re-Invention World" (2004), e "Confessions" (2006) - dessas duas, ele esteve em dois shows cada, é bom frisar. Recentemente, viajou à França onde viu duas apresentações do espetáculo que virá ao país.
"Na verdade, não sigo a Madonna. Apenas viajo para uma das escalas da turnê e vejo um ou dois shows", diz Marcelo, que já garantiu ingressos para três dos cinco dias que a musa cantará no país. "Numa dessas viagens conheci alguém que vai a todos os shows, o que beira a insanidade porque a pessoa não pode trabalhar e literalmente pára sua vida por três ou quatro meses."
O esquema dele para não perder os shows é simples: coordenar as férias com as turnês. "Todo ano eu viajo para fora. Quando sai uma turnê dela, me preparo para linkar alguma viagem com um local por onde ela passará", conta Marcelo, que vai levar toda a família para dançar no estádio do Morumbi. "Eles já estão animadíssimos. Tanto que já me confessaram que começaram a aprender a gostar comigo."
Assim como Marcelo, a cantora Wanessa Camargo, de 25 anos, foi mais uma a embarcar para o exterior para ver a diva em ação. "Tomara que dê para a gente ver bem o show aqui no Brasil e que ela não fique lá longe, bem pequenininha no palco, como foi no show do Michael Jackson. É que a organização das platéias aqui no Brasil é diferente dos EUA, onde há cadeiras para assistir aos espetáculos", afirma a cantora, que elegeu "Like a Prayer" e "La Isla Bonita" como suas canções favoritas.
Mas nem é preciso embarcar para os EUA para torrar um bom dinheiro em nome da paixão pela Material Girl. O vitrinista Alexandre Del Vecchio, de 28 anos, juntou dinheiro para conferir os shows aqui e no Rio. Para ser dos primeiros a comprar os tíquetes, ficou dois dias na fila do Ginásio do Ibirapuera. "Gastei muito, mas vale o sacrifício", diz.
O produtor Alan Cecato, de 27 anos, não viajará ao Rio - apesar de ter tentado bravamente um ingresso lá -, mas fez de tudo para estar na área vip do Morumbi no dia 18. "Minha mãe não me deixou ir em 1993, fiquei ouvindo de longe o som do estádio", diz ele que, apoiado pela carinhosa dona Ivete, acampou em frente à bilheteria. "Será inesquecível."
Fonte: O Globo