GREEN STAR ... 'Carreira de Wanessa Camargo era mal gerenciada', diz seu empresário e marido

Marcos Buaiz diz que ele mesmo não gostava da música da esposa e que agora vai 'calar os críticos'

Marido, empresário e responsável pela nova fase de Wanessa Camargo, Marcus Buaiz tem se destacado na noite paulistana por empreendimentos como o Club Royal, reduto de atrações internacionais, e o restaurante japonês Shaya, em sociedade com o apresentador Fausto Silva. Em entrevista ao EGO, Buaiz fala sobre o casamento e sobre os novos projetos, como a transformação de Wanessa em musa pop.

Como você se transformou em empresário de Wanessa Camargo?
Meu trabalho com Wanessa era mais marketing e planejamento, até o dia em que ela me convidou para ficar responsável pela parte artística. Só trabalho com aquilo em que acredito. Acredito no trabalho dela, independentemente de ser minha mulher. Acredito nas pessoas que sonham e batalham. Mas quando estamos tratando de negócios, falamos da marca “Wanessa” e não da minha mulher. Música é negócio, mas tem que ser boa e agradar. Sem talento, cai a máscara.

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Que mudanças você propôs para a carreira de Wanessa?
A pessoa tem que fazer aquilo em que acredita. Perguntei a ela: no que você acredita? O que quer fazer? O sonho dela é tocar em rádio pop, e então resolvemos trilhar este caminho. Isso não acontecia antes, o trabalho era mal-feito. Desde que ela era uma menina de 17 anos, nunca teve o controle de sua carreira. Eu mesmo não gostava da música dela, não ouvia e não tocaria em rádio.

Por que era um trabalho mal-feito?
Antes davam 20 dias pra Wanessa fazer um disco. Agora o projeto novo foi feito em um ano, com calma e tranquilidade. A banda é toda nova, as letras têm mais mensagens. Tivemos o apoio de Falcão (O Rappa). Rita Lee deu a bênção na regravação de “Coisas da vida”. Wanessa ficou superemocionada. Filmamos todo o processo e vamos mostrar tudo em 10 episódios de 1 minuto e meio na internet.

Você se inspirou em estrelas internacionais?
Nós nos inspiramos em Britney Spears, Christina Aguilera, Shakira. Aliás, vejo um paralelo forte entre Wanessa e Shakira. No início, a Shakira não tocava em rádio pop na Colômbia. Sofria preconceito, os colombianos são bem mais preconceituosos que os brasileiros. Hoje a Shakira é uma musa internacional.

E Wanessa?
Também sofreu e ainda sofre preconceito. Muitos críticos receberam o disco dela e jogaram fora sem ouvir. Quando o disco for lançado, quero dar risada na cara de muita gente. Muitas pessoas que falam de música não entendem de música.

Além de empresário de Wanessa, você também tem boates e restaurantes.
Saí do Espírito Santo há 15 anos. Meu pai é empresário lá, e eu poderia ter continuado o trabalho dele. Mas quis entrar para o ramo do entretenimento. Na época meu pai achava que isso era coisa de vagabundo. Em 2003, trouxe para São Paulo a Lotus, uma casa badalada de Nova York. Hoje tenho o Club Royal, onde costumo trazer DJs internacionais ligados à black music, o The Art, em Belo Horizonte, o restaurante japonês Shaya, em sociedade com Fausto Silva, e a agência Rip (Real Important Person).

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Com tantos negócios, como fica o casamento?
Minha vida não é fácil, é corrida e cansativa. Mas faço o que amo. Eu e Wanessa estamos sempre tentando conciliar nossos horários. Esta semana fizemos dois anos de casados. Sou muito feliz de ter a mulher que amo do meu lado. Faço tudo para vê-la feliz.

Fonte: EGO